Um olhar
Através dos seus olhos quase verdes azuis
eu podia ler o mundo.
Suas experiências de vida, suas dores sofridas,
seus amores vividos,
sua bondade franzida pelo seu próprio silêncio.
Hoje seus olhos fecharam-se,
parecem botão de girassóis esperando outros sóis.
O casulo vira estrume,
mas as borboletas te levam pelas mãos,
vives em outras estações entre 
as flores amarelas da saudade
e quantas outras belezas há de admirar.
A Tavares Bastos fica mais barulhenta
sem o seu doce silêncio.
Voa em paz meu querido amigo!
Desenharás outros jardins no grande 
canteiro da vida...

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