Sonhos e pétalas
Não deixo que envenenem o meu jardim,
nem que arranquem suas flores
Não deixo que apaguem o farol
que ilumina as roseiras,
as violetas e as singelas flores silvestres.
Não deixo que calem o silencio da minha voz,
que façam brotar calos
nos pés de quem amo.
Não deixo que me digam que a estrada
para se chegar ao jardim está pronta
Minhas estradas são como flores,
feita de pétalas e não de retas,
são sonhos vividos na circularidade.

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