Um sonho que sobrevoa o cais
Quem se arrisca a dizer...
O paradeiro daquele sonho?
 Seguiu a revoada das andorinhas?
O mergulho das gaivotas?
 O cardume dos peixes na piracema?
Os remansos e redemoinhos do rio?
As correntes do mar?
Será que encalhou na canção a cantar
na beira do velho cais?
Aonde está o meu sonho?
 No puído do surrado blusão...
Num cantinho morno do meu coração que
 se faz além dos vendavais,
das velas dos possíveis destinos
e da beleza de amar navegar.
O meu sonho está aqui,
dentro de mim, dentro de ti,
no barco que se solta do cais...

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