Lenha e poesia
Ponho lenha na fogueira,
ateio o fogo pra afugentar os maus olhados,
os quebrantos e as misuras que eu mesma faço
Também as dores e as tristezas
de um tempo que volta ao passado
e que nem sei se deixa saudades.
Ponho vento nas palavras,
ponho palavras na alma
Dos olhos faço poemas,
nos versos desenho horizontes.
Ponho lenha na fogueira, cachoeiras no fogo,
a lenha acende as chama,
o amor incendeia as entranhas da esperança.
 Ponho o horizonte nos meus pés cansados,
rosas nos seus sonhos cálidos
e nuvens de algodão no seu coração,
no meu e de toda essa multidão que talvez,
perdida está na ilusão de quem
não acha seu próprio caminho.

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