Nos passos do vento
Quando o sol penetrar entre as duas rosas
que desabrocham no jardim,
quando a lua entrar pela fresta da janela
e beijar o seu rosto, abra os olhos,
sou eu que não aguentei a saudade
e vim remexer o seu pensamento,
sem desalento e sem magoa.
Quando minha imaginação tiver a leveza do perdão
e o sabor do pecado, olhe para o lado 
e veja o abraço que deixei pendurado
no tempo, nos passos do vento,
nos sonhos derramados
 no chão dos caminhos.

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