E o vento

O vento bate no poema do tempo,

uma prece aquece o que há de vir

e no meu peito renasce

todas as saudades.

Saudades da lua,

saudades do sol,

saudades da chuva,

saudades da curva da estrada

que marcou o nosso tempo.

O vento de dezembro traz esperança,

andanças e infinita luz.

O vento, o tempo deixam marcas,

pegadas nos caminhos,

sino, templo distante

e ainda tem ciranda que movem

os passos meus.

E o vento enxuga uma lagrima...

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