A volta das borboletas

Nunca tive dono

e nem fui dona de ninguém

Ousadia não me faltou

e diante do céu azul eu já dancei

todas as cirandas.

Nasci numa manhã de julho,

chorei num mês de agosto,

gratidão ao agosto que me fez

costurar todas as saudades.

Hoje, me acostumei,

a cutucar luas, namorar as estrelas,

recolher gotinhas de orvalho,

abrir portões

e esperar que as borboletas voltem... 

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