Cinzas e labaredas
Ponho olhos nas lagrimas
que secam ao vento,
lagrimas com olhos aprumam os caminhos,
regam mãos embrutecidas pelas crenças.
Ponho velas nos sonhos dos viajantes,
ponho os viajantes na proa da história
A história pode ser falha,
a história não é verdade
quando contada sem faróis.
Os faróis alargam os caminhos,
iluminam as cinzas e labaredas
como se festa fosse.
Mas onde estão as fogueiras?
Quem se lança lenhador?
Quem com amor
pode soprar esperança
nos tempos de turbulências?
Aparo estrelas cadentes como
se fachos de luz fossem...

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