Deserto
E o povo faz sua mais difícil travessia
O deserto agora faz frio,
parece longo, árido, seco
Mas sabe que, se continuar a caminhar,
pode até demorar,
mas vai avistar o horizonte perdido,
 o oásis querido, a esperança prometida
num tempo de Advento.
Passa a euforia da alegria passageira,
fica o cheiro dos arrozais
O povo que habita em mim limpa a sujeira,
e sob a sombra das laranjeiras aduba o sonho,
afinal, ainda bebemos o Advento!
O povo que sonha e espera
do verbo esperançar,
move-se, renova-se e recria-se...
Que a travessia do deserto não seja infinita,
seja um grito, seja um sopro novo, uma Epifania.

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