Em tempos de vendavais
 Eu planto jardins para repousar meus sonhos
Cultivo Margaridas para suavizar
as feridas que se grudam na alma.
Olho para os céus
e vejo Deus na terra religando
os meus cacos, os meus pedaços
deixados pelo caminho.
Em tempos de vendavais...
 Vejo o tremular das velas ao vento,
se equilibrando, sôfregas,
frágeis, fortes...
Leves como as asas das andorinhas,
que surfam nas ondas bravas do mar.
Em tempos de festas...
Eu sou silencio, silêncio...

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