Na brandura dos sonhos
Na palidez e no colorido,
na altivez e no delírio, estou sempre contigo
até que floresçam os últimos arrozais.
Quando as cores estão brandas
e o delírio amacia o peito, não tem jeito,
saio nas ruas distribuindo mudas de luas
e sementes de girassóis.
Os arrozais não podem desaparecer
hão de ajudar a florescer também os milharais,
os açaizais e os cristais paridos dos sonhos
Na palidez e no colorido, na distância doída,
hei sempre de te amar.


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