Réstia de luz
Uma réstia de luz brilha a estrada solitária
No silêncio calado e brando
se escuta ao longe
a aproximação dos passos de uma estranha alvorada.
São sonhos que voltam de outra aurora
Vêm alegres, vêm rindo e cantando,
e a temporada a soar vem plantando
no remanso da noite enluarada.
A floresta estala, se mexe e dança
Da passarada o estrépito som aumenta,
mas perde-se após a curva do rio.
O silêncio outra vez desce
E doce, alvejante e encantante
a lua a estrada solitária banha
e na beira do rio a vida renasce
das sementes dos sonhos...

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