Macapá
é assim
É
vento no rosto,
brisa
na alma,
água
que transborda
e
borda a tarde.
É
ternura no olhar,
delicadeza
ao observar,
e medo em se aproximar.
É
magia, inebriante,
gaivotas
em voos rasantes,
entardecer
com os tons
de
medo e liberdade.
É
bonito te ver assim,
mas
dentro de mim
nasce
mururés
e asas
de borboletas
O que
faz o meu rio mar?
Abençoa
Macapá,
em
mais este entardecer.