Velho coreto
O velho coreto me viu sentar
sobre um mais velho banco feito de
restos de mar
Sentei para colher o sorriso da tarde,
o cochilo do adormecer,
a caricia do vento norte sobre minha
pele.
Sentei para pescar felicidades
O nada me enfeitiçou, o tudo posou no
meu olhar
Escutei a agua cantar,
ouvir a saracura voar o seu voo de
adeus.
Sentei para imaginar que sonhos o mar
sonha
no convés daquele navio
Sentei para sentir saudades...
Nenhum comentário:
Postar um comentário