Na
correnteza do rio
Na
correnteza do rio te mandei um poema.
Se
o vento vier do norte
e
o banzeiro for forte, talvez nunca o receba,
ele
ficará preso entre um verso e um graveto.
Mas
o meu perfume chegará até você
sempre
que ao adormecer abras a tua janela
e
colhas as minhas saudades.
O
meu amor molha o orvalho da manhã vindoura,
guarda
no teu coração o meu silencio
que
é doce como um beijo
e
terno como a brisa do entardecer.
Na
correnteza do rio
segue
até você o vazio dos meus olhos...
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