Cirandas
ao sol
Pelas
ruas que ando há rosas e girassóis,
há
marcas sublimes de sonhos
semeados
nos caminhos,
luz
menina que acarinha o tempo,
cabelos
ao vento no cantar do sabiá.
Pelas
ruas que ando há cercas de poesias,
versos
pendurados nos galhos do flamboyant,
calçadas
feitas de cristais
e
crianças que correm pedindo colo, carinho e amor.
Pelas
ruas vou andando...
Retrato
almas delicadas, corações despedaçados,
sonhos
esvoaçantes, ternura andante
e
cirandas de hortências azuis.
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