A
flor da alma
Por que não se alimentar de amor?
Estamos vivenciando um tempo triste, de intolerâncias, de desrespeito, de
indiferença ao divino que habita em cada pessoa.
Nós viemos ao mundo como uma
promessa de amor, eu creio! E você, crer também?
Na ciranda da vida quero ter
agulhas, fios, linhas, vinhos e rosas, para costurar as gostosas rodas de
conversas e amor. Quero ver as pessoas conversando com seus diferentes jeito de
pensar, de ver o mundo, de partilhar ideias, de recriar relações...
Não quero machucar, não
quero ser machucada. Quero máscaras de palhaços, quero a doce loucura dos
loucos que tecem a paz. Quero o desejo dos jardins e a rebeldia dos roseirais.
Imaginemos se todas as
pessoas pensassem igual, e as vezes até pensamos, já que a cultura é construída
no paradigma da linearidade, dos fragmentos e da competividade. Mesmo assim há
pessoas que coisificam as relações, que não se veem como extensão do outro e há
pessoas que ver o outro como fio da mesma teia, reconhece em si e no outro o
sagrado da vida.
Há os que valorizam mais a
razão, outros a emoção, mas penso que o grande desafio é pensar a partir do
entrelaçamento da emoção com a razão – sentirpensar – outro paradigma, outro
jeito de compreender o mundo e de
recriar nossas relações.
Para que cultivar o ódio?
Cultivemos a paz. Ela possibilita doçura, relações fraternas, solidariedade
entre as diferenças e mais delicadeza ao nosso cotidiano.
Ode à Paz!!!
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