Namorando a lua
E a
montanha acena ao longe
cobrindo
de versos, o teto do casebre
que acolhe
os meus sonhos.
Vou
abrir as janelas,
tirar
o pó das cortinas, acender o fogão de lenha,
saborear
o café que, agora,
esquenta
a fé do povo.
E a
montanha se estende pelo horizonte,
ao
seu redor se ouve o inaudível,
se
decifra os segredos do infinito,
do
vento e das nuvens
que
escorregam para as planícies.
Eu
ergo palhoças para namorar a lua
Na
estrada feita de carne fico a esperar
pela sua chegada.
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