A
cegueira da gaivota
Uma
gaivota voa de um lado para o outro
Suas
asas dançam e suas penas cantam
Mas
ela cansa...
A
tristeza encharca suas penas e o seu coração
As
palavras, sempre tão singelas,
agora
magoam e machucam.
A
gaivota tem o amor dentro si,
mas
tem o desamor também
Sente
a compaixão invadindo o seu ser
e
sente a raiva nublar o seu olhar,
sempre
que se afasta do mar.
Numa
noite sem luar
recolhe-se
no colo da sombra
e
espera o dia raiar
para
seguir o horizonte.
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