Canetas
e moleskines
O silencio
dorme dentro de mim,
extrapola
a alma, se espreguiça no voar do sabiá
que
quase risca os meus olhos.
Hoje
o meu silencio tem a cor da fumaça
que
vejo ao longe arder o horizonte
Há um
punhado de tristeza na tinta da caneta,
um
canto aqui, outro ali e outro acolá,
sapos
e sabiás entornam ao meu redor uma suave melancolia.
Apenas
uma borboleta sobrevoa as flores
e
enxuga uma lágrima que saudades e belezas
deixaram
molhar o meu moleskine.
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