Baú de marfim
A folha dobrou, perdi o fio da história
O lápis quebrou-se, a borracha não
apagou
e a tinta manchou de marrou a cor azul
dos meus sonhos
dos meus sonhos
Os versos marcados com fitas e lagrimas
escorreram pelas linhas não lidas de
minhas mãos
deslizaram pelo corrimão e tatuaram-se
na janela do tempo.
na janela do tempo.
O livro abriu-se e vidas saíram das
palavras deitadas
Criaram pés, andaram, a cada passo
dissipava-se o cansaço
dissipava-se o cansaço
e uma nova aurora surgia na esquina dos
caminhos
que se abriam como passe de mágica.
A história, ainda, sem fim,
guardo entre os meus marfins e suas
pedras preciosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário