Desenhos
e tranças
Desenhei
no azul do céu a cor dos seus olhos,
trancei
seus cabelos no adubo do canteiro
que
em meio aos devaneios esqueceu-se de brotar flor
e
virou canteiro de carne.
Debaixo
do montueiro de folhas
surgiu
um mar de bolhas de amor
e
numa réstia de luz que vazou entre uma folha e outra,
nasce
um pezinho de saudades.
Que
grande alegria é a poesia que transforma as agonias
em
suspiros de esperança.
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