Emocionar os sonhos
Hoje criei um brinquedo
com a beleza das estrelas,
pintei uma tela com a
magia do arco Iris,
desenhei um sonho com os
traços da ousadia,
plantei uma rosa e ela
perfumou nossas utopias.
As estrelas se fizeram
crianças
e em balanços azuis e
gangorras brilhantes
embalaram o encanto.
As telas enfeitaram as
paredes do horizonte,
emocionaram os olhares
e sorriram com amor onde
antes só havia pranto.
O sonho desenhado andou
pelo mundo,
contaminou corpos,
impregnou peles
e germinou pétalas de
doces esperanças.
As rosas? Ah, essas se deram
as mãos
e desde então nasceu a
primavera
no coração de quem sonha.
Almas
irmãs
Nunca
te toquei, nem olhei nos fundos dos teus olhos,
nem
te abracei um abraço de irmãos
Por
que então, sinto falta de tuas mãos amigas,
da
ternura do teu olhar,
da
sabedoria do teu pensar,
da
mansidão de tuas opiniões severas e sinceras?
Procurei-te
no teu blog,
te
busquei no amanhecer de domingo
Vi
o silêncio te procurando na cozinha,
do bule vazio escorria prantos,
do bule vazio escorria prantos,
no
fogão de lenha, apenas cinzas esquecidas ao vento.
O
jornal sobre a cadeira de balanço,
agora
ler pra ti sobre a tua partida.
Olho
para o horizonte...
Por
trás de tuas montanhas encantadas
vejo
os teus olhos nas estrelas brilhantes.
Cutucar
a lua, brincar com as estrelas,
tecer teias de bem querer,
tecer teias de bem querer,
agora
são rimas daquele poema, que eu fiz pra você
e
aquele pezinho de esperança que plantaste
pra
mim há de florescer e derramar
pétalas e saudades ao vento.
pétalas e saudades ao vento.
Paisagem
Borboletas
voam entre os girassóis,
brincam
entre as flores,
pousam
no chão,
remexem
a terra,
fazem
festa nas manhãs de sol.
Borboletas
e girassóis,
jamais
estão sozinhos,
fazem-me
carinho
e
cuidam do meu olhar.
Borboletas
e girassóis fazem nascer
belas
paisagens,
telas
harmônicas, pincéis dourados,
molduras
mágicas do velho tempo.
Borboletas
e girassóis...
Leia-me
Nas
marcas deixadas pelos meus pés
vão
ficando a minha história
Elas
falam de um tempo
e se
diluem na imensa estrada.
Se
alguém quiser me conhecer
busque
ler as entrelinhas deixadas
em
cada palavra,
no
reverso dos versos
que
mesmo desconexos eu faço pra você.
Se
quiseres me compreender,
revira
o palheiro, acende o candeeiro,
apruma
o barco, faz o remo falar,
molha
de amor todos os canteiros...
Eu
sou o mistério que se deita
nas
folhas tombadas dos açaizais.
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