De amor e de horizontes
Hoje, eu deixo uma rosa
na borda do silêncio,
um sopro nas linhas do entardecer,
um amém para a oração
que sai do coração de quem
crer em sonhos e utopia.
Hoje, um raio cortou o céu,
acendeu na noite, estrelas e vendavais,
costurou o medo que machuca o meu peito,
quando no céu se acendem os cristais.
O hoje já não é hoje,
Mas, um tom cinza que resolveu
seguir uma nuvem sem cor,
feita de dor, de amor e de horizontes.