Primavera do amor
As folhas secas torturadas nas calçadas,
ainda são do outono passado,
caíram por força dos gritos
e das palavras de chumbo ácidos.
Hoje, elas rolam nas calçadas,
como crianças que rolam na areia,
sob um céu estrelado.
Palavras torturantes,
negam a teimosa esperança
É tempo de ousar sonhar,
é tempo de florar a primavera
que tardou chegar,
mas chegou,
enchendo de flores
os jardins desencantados.
É tempo de cantar a liberdade
de se ter saudade
de um tempo que voltou,
com amor na ciranda da história.
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