Tempo de amar
Ganhei um baú encantado,
ao abri-lo, borboletas voaram,
flores perfumaram Gaia,
jardins brotaram nas montanhas,
fluidos de luz, iluminaram,
adentraram janelas,
se derramaram pelas casas
e reanimaram as saudades
de um tempo de ternura e paz.
Meu baú caminhou,
cansou, sofreu...
Mas o tempo esperança nele pintou
a palavra amor
e tudo que dele saiu,
voltou, bordado de mutirão.
Meu baú é plenitude e primaveras,
é caminho e quimera,
é estrela e vitrais
e ainda coça com ternura
o coração de quem ama amar
Meu baú sangra e sonha.
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