A magia da fotografia

Sobre o brilho de uma lua pálida,

descansa a fadiga diária

do homem ribeirinho.

A proa do barco corta as aguas,

os sonhos, o sono e o tempo

entre o navegar e o ancorar

em algum porto.

As aguas nem mansas

e nem bravias se espalham

entre o voo do pássaro,

o silêncio e a solidão.

Ao longe, desponta um horizonte

que se prepara para dormir,

entre o céu, as nuvens

e os galhos secos que contornam

as margens do grande rio.

A quilha do barco sente o ronco

do motor, faz caminho entre a maré

cheia, a travessia e o farol 

quase pagado


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