Olho pela janela do quarto de meu filho...
Não percebo medo no firmamento, ele está azul com nuvens brancas passeando, totalmente alheias ao que acontece com os humanos. Os açaizeiros que estão bem perto de mim balançam suas folhagens. As cigarras cantam, os passarinhos voam da jabuticabeira para a amoreira e aos meus ouvidos chegam o ronco dos carros que passam um pouco além de minha janela.
Aqui do meu lado há medo, distanciamento social (necessário). A ansiedade cobre o coração de muitas pessoas, muitas outras choram a perda de um ente amado que um tal vírus o sufocou.
Tudo passa sobre a terra! Esta dor vai passar. É preciso acender a chama da esperança. É necessário espalhar música, poesia, amor, desprendimento, solidariedade, fé na vida... esse vírus não é maior que o perdão, a gratidão, o arrependimento e o Amor. É preciso que nos reinventemos, que sejamos outros humanos, diferente do que fomos até gora. Digamos não a ganancia, ao desamor, a indiferença, a injustiça, a soberba..
Um carinhoso abraço!

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