Acordando os cristais
Na chuva que cai,
vejo bolinhas de cristais
nos varais do tempo.
A chuva chama a tristeza para dançar
com o vento num tempo de solidão
e silêncio.
Acorda primavera,
traz as tuas quimeras
para cantar com a desesperança.
É tempo de parir utopias,
é tempo de fazer renascer o sonho
de outros mundos, sem tantos muros,
sem vidas estraçalhadas,
sem caminhos interditados
e sem sorrisos caídos sem asas.

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