Aos pés do mucajá
À sombra do mucajá
o espaço canta
e a
inocência me olha
com seus olhos de juruti.
A semente cai e espoca-se,
dela
brota borboletas,
sabiás, girassóis e sonhos.
Olho pra rua e vejo
a juventude envelhecida,
carcomida pela desesperança.
Olho para o céu e vejo um avião
riscando o
infinito
Como é bonito voar,
sair de um lugar, andar sobre as nuvens,
atravessar rios, florestas, mares,
chegar a algum lugar
e recomeçar, recosturar o que foi corroído
aos pés do mucajá...
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