Teimosa ousadia
E chega o tempo das águas...
A fina sonoridade da chuva
que cai no matinho rasteiro e seco
se confunde com uma gota de desesperança
que teima parecer fúnebre e sem cor.
Bem longe um trovão
acorda o povo do sono irrequieto,
silencioso e abrasador.
Acorda povo, recupera a tua voz,
traz de volta o gosto
pelas longas caminhadas rumo
   ao novo mundo.
Grita, mesmo que o teu grito venha
   bordado de ternura, mas grita.

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