Botões de rosas
Quem
pensou em molhar a chuva?
Quem
segurou o vento
entre
as mechas de teus cabelos?
Quem
acordou o sono
das
pétalas adormecidas?
Quem
deu o nome de rosa às flores
cheirosas
que desabrocharam nos teus sonhos?
O
morno da tarde
molhou
de chuva os meus olhos.
Nas
mechas de meus cabelos de nuvens
teceram-se
ousados poemas
e
as rosas ternas e cheirosas brotaram
botões de amor nos meus chinelos surrados.
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