Transgressão da alma
Quando durmo minha alma
voa,
pousa
nos campos orvalhados,
nas
pequenas roças de lavradores cansados,
ajuda
a carregar o fardo, planta o roçado,
amola
as enxadas e ara sonhos.
E
entre sonhos e margaridas, apruma o mastro
e
antes de voltar pra me acordar
ata
sua rede nos tapiris e dorme um sono enluarado.
Minha
alma criança rabisca amor
nas
paredes do mundo,
medra
num sopro encantado,
faz
vigília pra acalmar as tempestades,
injeta
carne, que cria voos enquanto volta pra casa.
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