Morna tarde
A tarde estava sombria,
quase que chovia uma chuva morna
Eu decidi voar e logo percebi que
minhas asas tremiam quase encharcadas,
raios incandescentes tremulavam os meus vitrais.
Relâmpagos queimavam minhas penas e asas,
olhar embaçado limitava o infinito,
mas o medo eu o pousei meigamente no horizonte.
Feliz eu fiquei quando os cintos
desfivelaram a minha liberdade
e meus pés tocaram o solo sagrado,
mesmo que calçado com dura capa de asfalto.
A tarde sombria virou uma noite
de alegria, de colo, sorrisos,
saudades e reencontros.

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