Na nostalgia da janela
Um mar agitado,
Ventos uivando e
vendavais chegando,
um navio encantado ancorado
ao longe,
iluminado pelo equador.
Uma ilha quebrada pelos
banzeiros,
o buritizeiro sopra
flores e abençoa o entardecer,
de cores douradas.
Entre versos e rimas
surge
um céu azulado com flocos
de algodão doce,
uma borboleta faz
revoada,
um bem te vi bica aqui,
pertinho de mim, na
nostalgia da janela
onde pousa um vaso com
belas orquídeas.
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