Pedras outonais
Pedras outonais se espalham no caminho
Nelas os sonhos deslizam, sonham,
as vezes tropeçam
em seus devaneios
e adormecem sobre um lençol de sombras
Se cobrem com folhas que voam ao vento
e inspiram-se na solidão do silêncio.
Pedras outonais se vestem com a cor
cinza
e no vão entre uma pedra e o outono
brota uma suave delicadeza.
Ao longe, bem além...
O sol tinge de amarelo tantas quimeras,
passos incertos, incesto entre pedras e
folhas secas
De um velho banco acolho minha solidão
e brindo minha liberdade.
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