A poesia do rio
Um balaio de palavras pra lá de belo
Bom de ver numa tarde de chuva,
sol e vento rebelde
Vi ainda uma andorinha que tecia ninhos
na beira do rio.
na beira do rio.
Macapá sorria...
No Forte de São José
as flores nasciam entre as velhas pedras
Fascínio e magia das maresias do rio Amazonas
Ondas sem leme se quebravam na pedra,
medo e ousadia encharcavam a tarde.
Pedra mulher adornada pelo por do sol,
uma praça onde as borboletas brincavam
de pousar
e voar entre o ir e vir das maresias em
festa.
Duas borboletas de um branco quase verde
pararam diante de mim,
voaram e sumiram dentro dos meus olhos.
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