Hoje infinito
Pedras...
Verve de minha pele
Energia pulsante de meus ancestrais
O segredo da beleza de cada deusa
e o universo energético de infinitos
minerais.
Nas pedras não há rudeza,
há inteireza e delicadeza
Há o mistério do mar.
Pedras...
Seres espirituais, anjos guardiões das
borboletas.
Lembranças de esquecidas memórias.
Reencontro das auroras deste hoje
infinito...
Você também ama quintais? Então, vem
comigo colher goiabas, elas estão bichadas, mas qual criança que não comeu
goiaba bichada? Mas se você já virou adulto e aprendeu a ter nojo dos bichinhos,
pode colher amora, jabuticaba, mamão... Vem admirar as bromélias que lindamente
desabrocham, as roseiras que estão carregadas de flores e os ninhos que os
passarinhos fizeram no alto galho do taperebazeiro. Se você cansar, logo ali tem
um velho banquinho à sobra do jambeiro... Senta ao meu lado... Se as palavras
virarem tardes de chuva, deixa que o silêncio cuide de nós, se conte pra nós. E
quem sabe se os nossos olhos não vão testemunhar a andança das pedras pelos
quintais... As borboletas voarem entre as cercas e as helicônias... O pequeno
sabiá bicar na janela e cantar docemente um canto de paz.
Plantemos flores nos nossos quintais.
Tanto nos quintais de chão, como nos quintais que afloram no coração e religam
mundos. Eu sou o meu quintal... Um quintal às vezes ensolarado, às vezes
sombrio, ás vezes envolvido em mistérios. Meu quintal não gosta de muros, mas
ainda possui piquetes que demarcam algo. Ao
mesmo tempo é embelezado com cercas tombadas de flores e folhas vivas, onde
cresce ervas daninhas e onde as borboletas fazem festa. Num quintal de pedras e
de borboletas nascem musgos e caracóis, tem janelas que se abrem para as
estrelas, para as luas e para os relâmpagos que rasgam as noites escuras de
tempestades.
É quase assim
Quase toquei a primavera que passou por
mim
pela fresta da janela,
enquanto costurava um lenço bordado de
amor
Senti o aroma das flores,
vi a ternura dando vida a pétala caída
no canteiro de fantasia.
Quase chorei com o entardecer
que me tomou à mão e sem direção
caminhou comigo pelos sertões,
pelas praias desertas, pelo torrão do
infinito.
Quase escrevi um poema sem fim
que se esconde dentro de mim,
que anda dentro de ti, que lê os meus
sonhos,
o profano de meus saberes,
o sagrado dos meus desejos
Enfim... É quase assim...
Boa noite meu querida-minha querida...
Minhas bromélias estão desabrochando e aproveito para compartilhá-las com você que sempre está comigo, que visita este blog e ler os meus simples poemas.
Gratidão e fraternura pela sua imensa delicadeza...
Que Deus lhe abençoe e que a VIDA guarde, sempre um sorriso e um afago para você!
Com o carinho de sempre... Deusa!
Minhas bromélias estão desabrochando e aproveito para compartilhá-las com você que sempre está comigo, que visita este blog e ler os meus simples poemas.
Gratidão e fraternura pela sua imensa delicadeza...
Que Deus lhe abençoe e que a VIDA guarde, sempre um sorriso e um afago para você!
Com o carinho de sempre... Deusa!
Lápis e pincéis
Sentada na calçada vejo o entardecer
Vejo as cores se comerem delicadamente
Vejo lápis escreverem destinos,
pincéis desenharem caminhos e aquarelas
e
anjos dançarem ao vento.
Tarde de saudade que se enraíza no meu
peito
ao ouvir a coruja rasgar o seu triste
grito
e a lua pálida clarear a copa do mucajá
que já dorme no leito do horizonte.
A calçada, o pulsar do coração,
o bater de asas...
Em tudo vejo uma oração, um pedido de perdão
a mãe Terra, nesta doce hora de meditação.
Lentes embaçadas
E de repente começou a chover
Choveu tristezas e risos,
choveu prantos e encantos,
choveu grandes banzeiros e flores de
girassóis.
O vento varreu a poeira do rio,
amarrou os meus cabelos,
arrancou o coração do meu peito
e o pendurou nas folhas dos açaizeiros.
O vento virou vendaval
As pessoas corriam, as palmeiras se
contorciam,
turvos ficaram os meus olhos,
e embaçadas, as lentes dos meus óculos.
E de repente começou a chover...
Aparei a chuva num paneiro
e ela se fez um lindo poema qualquer...
Amor e solidão
Um grão de tesão planto dentro de seus
olhos
Uma semente de rosa eu coloco na sua
sacola
para que nunca se esqueça
da história que envolveu nossas vidas
Historia vivida entre sonos, sonhos e
utopias.
Coloco em suas mãos
um pedaço do botão quebrado
do seu blusão surrado,
do seu blusão surrado,
o
outro ainda guardo no baú do meu coração
O canil com água açucarada
e sabor amargo de fel,
esqueci naquela esquina, onde eu ainda
menina
mudei o meu destino e o seu.
O meu coração de pedras e pétalas
ainda semeia amor e solidão.
Lápis e pincéis
Sentada na calçada vejo o entardecer
Vejo as cores se comerem no firmamento
Vejo lápis escreverem destinos,
pincéis desenharem caminhos e aquarelas
e
anjos dançarem ao vento.
Tarde de saudade que se enraíza no meu
peito
ao ouvir a coruja rasgar o seu triste
grito
e a lua pálida clarear a copa do mucajá
que já dorme no leito do horizonte.
A calçada, o pulsar do coração,
o bater de asas...
Em tudo vejo uma oração, um pedido de perdão
a mãe Terra, nesta doce hora de
meditação.
Olá meus queridos amigos...
Volto depois de um tempo afastada por falta de internet...
Registro aqui a minha gratidão e o meu carinho pela delicadezas de vocês para comigo, através deste espaço que mesmo sendo virtual, para mim é uma praça florida.
Que o universo bonito abençoe cada um e cada uma de vocês.
Beijos!
Namastê!
Volto depois de um tempo afastada por falta de internet...
Registro aqui a minha gratidão e o meu carinho pela delicadezas de vocês para comigo, através deste espaço que mesmo sendo virtual, para mim é uma praça florida.
Que o universo bonito abençoe cada um e cada uma de vocês.
Beijos!
Namastê!
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