Através dos vitrais
Num sombrio corredor, uma mangueira ao longe,
entrecortada pelo horizonte, esvoaçada 
pelo vento que forja,
distante, um novo amanhecer.
Por trás dos vitrais olho o meu triste olhar
Custo acreditar que ainda tem a cor da esperança,
o sabor das andanças, mesmo que
me falte a ternura do luar, a lua, e a rua seja,
simplesmente, um lugar pra se passar, 
apressadamente.
Correria...
Velocidade quase vazia dita os sentimentos
do dia que não me dizem do amor
que ora se aninha no meu peito.
 Enquanto espero,
vejo tudo perecer, renascer em movimento
Num triste agonizar do brando silêncio... 

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