Saudosas
lembranças
O
dia amanhece cantando
Canta
os periquitos, canta os sabiás,
canta
a janela deste solar encantado.
As
cortinas se abrem para a festa entrar,
a
sala que já viu tanta gente, agora silencia
para
o silencio não chorar.
Na
mesa desarrumada, apenas as xícaras
deixadas
com resto de café, lembram de um outrora
com
pensamentos viajantes, ideias encantantes
e um
jeito bonito de ser feliz.
Mas,
o verde se balança, o vento dança
e as
cortinas ainda abertas, se fazem frestas para outros amanhãs
A
cantoria quebra o meu doce silencio.
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