Leia-me
Nas marcas
deixadas pelos meus pés
vão
ficando a minha história
Elas
falam de um tempo
e se
diluem na imensa estrada.
Se
alguém quiser me conhecer
busque
ler as entrelinhas deixadas
em
cada palavra,
no
reverso dos versos
que
mesmo desconexos eu faço pra você.
Se quiseres
me compreender,
revira
o palheiro, acende o candeeiro,
apruma
o barco, faz o remo falar,
molha
de amor todos os canteiros...
Eu
sou o mistério que se deita
nas
folhas tombadas dos açaizais.
Estava procurando textos de autores amapaenses e encontrei o seu blog, fiquei encantada com seus textos. Levarei alguns (quase todos mesmo) para ler com meus alunos. Parabéns, dom maravilhoso o seu! Abraços
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