Além dos cafezais
Agora
sei que consigo partir
Já
me despedi da rosa amarela, da branca margarida,
do
amor perdido em meio aos cafezais.
Deixo
contigo o velho cantil, a boina vermelha,
e
algumas gotas
do
meu querer derramado no chão.
O
sonho eu o reparto ao meio
Mesmo
assim ele ainda fica inteiro
porque
sonhos sangram, sonhos movem,
sonhos
se renovam,
viram
prisão ou jardim
e
entre prisões e jardins
nascem
brotos de liberdade.
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