Dádivas

A noite chega silenciosa e a chuva continua caindo...

A escuridão se derrama pelas ruas molhadas
Eu sento na calçada e me deixo lavar
por essas águas cristalinas
que descem da fonte Divina da Vida.
Amanhece...
O sol brilha cativando olhares
e a Terra transborda luz que clareia os labirintos
e as curvas dos caminhos
apontando para a andorinha um ninho de Amor
numa árvore plantada
bem na esquina do infinito azul.
As flores se abrem
O botão que ontem ainda fechado estava
é cercado, agora, pelo beija flor.
A aurora risonha me diz bom dia
Eu me faço melodia e me pinto toda de amor
Bom dia, dia!

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