Sou um pequenino fio dessa imensa Teia chamada Vida! Paz e bem!

 

Em algum Laguinho

No silêncio do Canto,

nasce um poema

Nos cantos desse poema

há um Canto que canta,

que encanta,

que faz dançar

os instrumentos musicais.

Hoje ouvi o seu violão chorar,

mas logo depois,

um sonoro gargalhar

se fez escutar lá pros

cantos do Laguinho.

O Canto carregou o seu cantar

foi para o lado de lá,

erguer sua maloca

sobre a brisa do rio mais belo

Foi gapuiar a pororoca

e girar o seu olhar

em algum devaneio.

O canto do Canto é prece,

sempre batucando,

marabaixando nos versos

sem rimas

e nas entrelinhas de todo poema.

Enfim, sem fim, saudades...

 

Chuva, também de pétalas, de belezas e de carinho de uma linda amiga, "caboca" tucuju que passeia pelo sul do Brasil. Gratidão, querida Val!
 

 

Sou assim

Eu sou silêncio

Amo escutar o seio da vida,

escutar o vento conversando

com as folhas da amoreira,

escutar o som das nuvens

que se movem silenciosamente.

Amo escutar as conchas,

elas me falam do mar,

das ondas que

se quebram nas pedras,

das vozes silenciosas dos navios

que guardam destinos,

amores e saudades.

Eu amo o silêncio

e minha alma

se veste de solidão.

Quando os raios de sol dão brilho aos meus cabelos, minha alma voa e pousa onde o vento sussurra saudades... Bom dia pra você que ama o sol, que ama o entardecer e os amanheceres, também