Tristes dias

Que tempo é esse?

Terremotos famintos,

enchentes sedentas,

descaso, pobreza, dor, solidariedade

Corpos viram lama,

Gaia é devorada,

lágrimas descem pelas encostas em chama.

Sombra de sonhos, afetos vazios e eu?

Num latifúndio tão grande,

os jardins  foram engolidos,

ficou o lixo como moradia dos pobres.

Ah, meu país, não foi assim que eu te quis...

E agora? Como trazer a aurora

que ainda mora dentro de mim?

A ganância, o desamor,

a dor dos inocentes dói no peito meu!


 

Energias de amor, cheiro de flor para amenizar a dor, de irmãs e irmãos que estão passando por um tempo de muito sofrimento por este país, por conta dos alagamentos. Como não sei o que dizer, sopro Amor no coração dos que sofrem e de todos que neste momento se doam, solidariamente.

 

Dor e poesia

A lua hoje apareceu,

encheu meus olhos de gratidão

A luz da lua encheu minha janela,

Acordou os meus sonhos

e na janela deixou uma flor

para suavizar a dor

que sentia em minhas mãos.

Lua, céu estrelado,

vitrais quebrados pela forte ventania

Vem enluarar a vida,

te faz comida que alimenta almas.

Vem...