Um dia eu sonhei ser uma montanha, MontanhAmor... Desde então meus olhos ficaram perdidos em algum ponto distante. O tempo passa eles continuam fora do meu alcance. Quando deles sinto falta, viro gaivotas...
Montanha e flor
E aquela imponente maravilha
se apresenta diante de mim
Logo a imaginação cria asas...
O que será que tem além?
Um jardim de girassóis?
Tulipas vermelhas?
Um lago com vitorias regias?
Uma cascata com bromélias penduradas?
Talvez um caminho feito de curvas
e um casebre abandonado.
Um ninho cheio de estrelas
e um velho jarro de barro
onde guardo os meus sonhos
Que lindas são as montanhas...
De
vento e de sonhos
Traz
de volta os meus versos,
meu
vestido de flor,
meu
jardim aquecido de luas
e
de amor.
Traz
de volta os meus poemas,
meus
caminhos de retas curvas,
o
belo absurdo da solidão.
Te
devolvo pétalas de orvalho,
embaralho
o teu destino
e
as cortinas do teu olhar se abrirão
para
um além de estrelas.
Te
devolvo o livro pautado de tempo
que
ontem foi o nosso templo pintado
de
vento e de sonhos.
Jardim
de rosas
Eu
vi no remanso da correnteza
o
som do silêncio,
o
cair da noite com os gritos
dos
maracanãs em voo.
Vi
os gravetos correndo com a vazante,
neles
havia sinais de mãos
de
crianças travessas
e
quando a preamar se acomodou
no
leito do rio,
o
redemoinho colheu suas pérolas
e
canções, desde então,
o
cálice transbordou
e
o jardim de rosas floriu.
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