Ei, olha aqui! Entre a poesia e o arco íris, tem, também, esta flor!
O que será que há, entre a poesia e um arco íris? Eu estou imaginando! E você? Vem imaginar comigo!
No espaço limitado do meu quintal, tem outros quintais, tem horizontes, tem gotas de orvalhos que brincam nos trapézios que se erguem nas folhas das helicônias, tem mucajás, tem aningais, tem capins que lembram os arrozais que minha avó plantava... Tem cheiro de avó, tem sementes de Caranãs que ainda não vingaram, logo tem sabor de mãe, tem força de pai, tem briga de vizinho, tem riso de crianças, tem pássaros que voam para o infinito, tem manhã de domingo... Eu procuro fazer a dor virar poesia e o arco íris, os muros do meu quintal...