Estas são algumas de minhas imagens durante o Forum Social Mundial que aconteceu em Belém do Para. Mostro o rio Guamá porque a Universidade Federal-UFPA, localiza-se as suas margens. Sua brisa amenizou o calor e afagou outro calor, espalhou cheiros, ecoou vozes, decifrou linguagens, acariciou rostos e abraçou milhares de companheiros e companheiras de diversos países. A energia que esse encontro fez nascer floresce nas folhas do mururé que suavemente deslizam por suas águas e marcou amorosamente cada coração que embala um sonho por um mundo de amor.
Foi uma linda celebração da esperança!

Carlos Brandão, educador-escritor da Vida-Amor, com quem estou "Aprendendo o Amor" e a pintar o mundo com as "Sete Cores"

Rio Guamá-Belém-PA

Em nome do amor - Deusa

 Em nome do amor
Eu chorei em nome da rosa que não abriu
Pelo botão que murchou
Pelo lago que transbordou
da chuva que não caiu
e secou o solo sagrado do nosso amor.
Eu choro pelo irmão que não tem pão
Pela sarjeta transformada em leitos
Pelo frio sem colchão,
sem casaco e sem abraço
Por tudo isso, eu peço perdão.
Choro pelo meu armário trancado
Pelos meus muros derrubados
Pelas mãos que eu não acaricio
Pelos afetos vazios
Pelos sentimentos vadios
que teimam em me afastar
para longe do meu amar.
Choro pelo filhote do japiim derrubado
Pelas mãos que o derrubou
Pela falta de calor
Pela carência do amor
Peço perdão por amar você

Tarumã - Osmar Júnior

Tarumã - Osmar Jr.
Minha história
é que nem uma história
de um moço que se encantou, se encantou
Nas águas do rio Calçoene
Virou pau, madeira de amor
Eu fui parar noutro rio
Atrás do meu grande amor
Nas águas do Araguari
Meu coração se encantou
É um rio encantado
O Araguari, o Araguari, o Araguari
É um rio do passado
O Araguari, o Araguari, o Araguari
Vou contar pra você essa história
De um moço que se encantou, se encantou
Vou contar pra você essa glória
De ser pau, madeira de amor
Tarumã, Tarumã, e a gente subia o rio
Tarumã, tarumã, e se a gente morreu foi de amor
Tarumã, tarumã, e a gente descia o rio
Tarumã, Tarumã
O rio que nos separou
É um rio encantado...

Jeito Tucuju - Val Milhomen/Joãozinho Gomes

Jeito Tucuju - Val Milhomem/J. Gomes
Quem nunca viu o Amazonas
nunca irá entender a vida de um povo
De alma e cor brasileiras
suas conquistas ribeiras
seu rítmo novo
Não contará nossa história
por não saber ou por não fazer jus
não curtirá nossas festas tucujus
Quem avistar o Amazonas
nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
esse terá entendido o jeito de ser
do povo daqui
Quem nunca viu o Amazonas
Jamais irá compreender a crença de um povo
Sua ciência caseira
A reza das benzedeiras
O dom milagroso
Quem avistar o Amazonas...
Macapá é uma cidade gerada no ventre do rio Amazonas, por isso é bela. A magia deste rio engravida xs poetas e estes,fecundam canções e trazem na alma o "Dom de voar" espalhando amor nessa imensa floresta encantada.
Poesia-melodia-cantantes escrevem-se assim: